Na calçada da vida

Caminhando pelas vias públicas de nossa cidade comecei a refletir sobre a quantidade de obstáculos que temos de desviar, dificultando a nossa locomoção.


Sejam buracos, ressaltos e acima de tudo o tempo que no calor fica de certa forma cansativo, no frio lama e poças d'água. Na via crúcis de Nosso Senhor Jesus Cristo, o peso da cruz trazia sobre Ele a responsabilidade do cumprimento da missão de sua vinda a este mundo, onde mesmo sentindo as dores do madeiro, açoitado, escarnecido, não exitou do seu cumprimento. Sem murmurar, como ovelha muda em direção ao matadouro, levou sobre si as nossas transgressões, "pois o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5). Cristo não hesitou em olhar para o caminho que teria a prosseguir até o calvário. Não houve murmuração, apesar da via com ressaltos e prováveis buracos. Não olhou para o tempo vendo se estava calor ou frio, mas seu objetivo e única missão eram de cumprir a ordem do Pai.


Neste tempo lembremos-nos de tão grande sofrimento que somente recordamos na paixão, ou na páscoa, esquecemos que na mesma calçada da vida que eu e você vamos passar, sem murmurar, Cristo um dia passou para preparar um caminho que leva ao céu.


                     Pr Carlos Renato T de Andrade.

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